a minha devoção completa a nossa senhora aparecida
a minha devoção completa a nossa senhora aparecida

Nossa Senhora

Amiguinhos vou contar uma história para vocês, como tudo começou…

 João, Felipe e Domingos eram pescadores, quando, em outubro de 1717, o Governador de Minas e São Paulo, Dom Pedro de Almeida Portugal, o Conde de Assumar, veio visitar a cidade de Guaratinguetá.

Então foi pedido aos três pescadores que conseguissem muitos peixes para serem servidos, no jantar, ao Conde de Assumar e seus amigos. Mas, era uma época muito ruim para pescar.

Os três pescadores desceram no Rio Paraíba, acompanhando a correnteza. Jogaram a Rede muitas vezes, mas nada conseguiam pescar.

 Chegando aos Porto Itaguaçu, lançaram novamente a rede e sentiram que havia pesacado alguma coisa. Surpresos viram que era o corpo da Imagem da Senhora da Conceição.

Lançando a Rede mais abaixo, uma surpresa! Uma cabeça de uma Imagem e que se encaixava direitinho no corpo da Imagem achado primeiramente.

Embrulharam as duas partes da Imagem em um pano e guaradaram, com muito cuidado, no fundo da conoa.

Em silêncio jogaram novamente a rede, quando…MILAGRE!  Parecia que todos os peixes do Rio queriam subir na canoa! Foi assim que a Imagem de Nossa Senhora da Conceição, econtrada nas águas do Rio, passou a ser chamada de Aparecida.

Assim, os três humildes pescadores guardaram e velaram a imagem numa capela, rezando para Nossa Senhora. A partir daí aconteceram vários milagres, atraindo cada vez mais pessoas para as orações aos pés da Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

Com o crescimento do números de devotos, em 1834, iniciou-se a construção da primeira Basílica e, em 1955 começou a ser construída a Grande Casa da Mãe Aparecida, o Santuário Nacional, que hoje recebe 10,5 milhões de devotos todos os anos.

Isso tudo é fruto da generosidade de muitos devotos que contribuem para a construção e acabamento da Casa da Mãe Aparecida que protege, acolhe e ampara seus fiéis.

 A Campanha dos Devotos é a família do Santuário Nacional, Tijolinhos Vivos na construção de um mundo melhor.

 

 

meu depoimento a nossa senhora aparecida

meu depoimento a nossa senhora aparecida e poder dizer que ela e nossa boa mãe e nos quer muito bem

 

minha oração a nossa senhora aparecida.
minha oração a nossa senhora aparecida.

senhora,aparecida

recebe agora os dons dos filhos teus.

senhora aparecida

entrega depois esses dons ao nosso deus.

coração acolhedor da palavra educador

da fé inspirador da missão

maria trasborda tua paz vem consolar

os aflitos hoje e sempre os filhos teus

pois so tu es o maria reflexo do caração

materno de deus.

 

matheus faz uma musica a nss.aparecida.
matheus faz uma musica a nss.aparecida.

o matheus morselli,fez uma ,musica em homenagem a padroeira do brasil nossa senhora aparecida a musica se chama,CONCEIÇÃO APARECIDA DO BRASIL.

veja a musica!

 

conceição de aparecida.

es nossa bela mãe.

conceição de aparecida

es do brasil....

 

  eu sou a mãe de aparecida

eu vim aqui para dar minha mensagem

eu protegerei o brasil(bis)

 

foi no ano que o povo ganhou

uma das belas joias

que hoje esta na casa da mãe

que e sempre esposta ao brasil

 

refrão.

 

foi no rio que eles acharam

a mais bela aparecida

que aquele lugar se tornou

uma bela romaria.

 

´´NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA,

RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL,MÃE DE DEUS

E NOSSA MÃE,ROGAI PÓR NOS QUE RECORREMOS

A VOS´´!!!

VIVA NOSSA SENHORA APARECIDA.

VIVA!

 

Nossa Senhora Aparecida – Rainha dos Brasileiros
Nossa Senhora Aparecida – Rainha dos Brasileiros

No dia 12 de outubro comemora-se mais uma festa de Nossa Senhora Aparecida, Rainha dos Brasileiros, Mãe querida desse povo muito devoto. É mais uma vez oportunidade de renovar a devoção a Nossa Senhora e unir-se mais a Ela para caminhar sempre seguro e feliz na vida.

Como surgiu a Devoção a Nossa Senhora Aparecida

Em 1717 o governador da Capitania de São Paulo e Minas de Ouro iria passar por Guaratinguetá e três pescadores foram pescar o melhor peixe da região para essa importante visita, porém após muito trabalho eles não conseguiram pescar nada. Então em 12 de outubro, quando tinham quase perdido a esperança, um dos pescadores lançou a rede e ao puxá-la achou uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça, ao lançar novamente a rede encontrou a cabeça.

Depois de encontrar a imagem eles pescaram tanto peixe como nunca na vida o fizeram, a pesca milagrosa que ocorreu com os apóstolos de Jesus de certo se repetira nas terras brasileiras por intercessão de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

Esse foi o primeiro de milhares de milagres obtidos por quem recorreu a nossa Mãe.

A devoção dos brasileiros

De 1717 até hoje a devoção só cresceu, a imagem que antes era venerada na casa de um dos pescadores, passou a ter uma capela, depois uma Basílica e hoje o maior templo mariano do mundo, ou seja, o maior templo dedicado a Maria no mundo.

A devoção está presente entre pessoas de todas as idades, mulheres e homens de todas as raças e classes sociais.

Quando você vai no subsolo do Santuário de Nossa Senhora Aparecida é possível ver vários objetos de pessoas que obtiveram milagres em suas vidas após recorrer a Nossa Senhora Aparecida. São mais de 200.000 pessoas todos os anos que deixam ali objetos em gratidão pelos bênçãos obtidas.

Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi nomeada Rainha dos Brasileiros e Padroeira do Brasil pelo Papa Pio IX e em 1980 foi proclamado feriado nacional no dia 12 de outubro para que o povo possa viver essa devoção.

Um outro sinal da devoção a Nossa Senhora Aparecida são as medalhas de Nossa Senhora Aparecida presentes em todas as regiões do país e que com belos adornos retratam a nossa linda Mãe

Rezando junto de Nossa Senhora Aparecida

A fé é dom de Deus, por isso pedimos que Deus aumente sempre a fé do povo brasileiro, especialmente das pessoas que amamos.  E a cada oração que fazemos alcançamos graças pela intercessão de Nossa Senhora, isso nos faz recorrer mais e mais a Ela, medianeira de todas as graças.

No dia 12 de outubro comemora-se também o Dia das Crianças, data que lembramos das crianças que alegram a nossa vida e muitas vezes ajudam a ver a beleza da simplicidade e espontaneidade. Juntos de Maria, seremos sempre crianças que ficam felizes ao sentir a presença maternal que nos acolhe e anima.

Peçamos a Deus para crescer na devoção a Nossa Senhora Aparecida e que assim muito junto de Deus e Maria tenhamos sempre os caminhos iluminados.

Abaixo a oração de Nossa Senhora Aparecida.

Querida Mãe!

Vós, que nos amais e nos guiais  todos os dias;

Vós, que sois a mais bela das Mães,

a quem eu amo com todo o coração!

Eu Vos peço, mais uma vez.

que me ajudeis a alcançar esta graça,

por maior que ela seja!

(Pede-se a Graça)

Sei que Vós me ajudareis

e me acompanhareis sempre,

até a hora de minha morte.

Amém!

 

Reza-se, em seguida, um Pai Nosso e uma Ave-Maria

O Santuário
O Santuário

 

O Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida é considerado o maior Santuário Mariano do mundo; fica num belo vale entre as duas cidades mais importantes do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro. Por esse vale corre um rio chamado Paraíba, onde a Imagem de Nossa Mãezinha para abençoar todo o Brasil.

Construir um Santuário tão grande e digno de Nossa Mãezinha do céu não é tarefa fácil. Foi preciso o sonho e a iniciativa de muita gente e, principalmente, da ajuda dos Devotos de Nossa Senhora.

A construção mesmo só começou em 1955, por iniciativa de Dom Carlos Carmelo de Vasconcellos Motta, que era Arcebispo de São Paulo naquela época.

Tijolinho por tijolinho a nova Casa da Mãe foi sendo erguida e, em 1980, foi finalizada a estrutura, ou seja, o Santuário ficou pronto, mas sem acabamento. Neste mesmo ano, o Papa João Paulo II esteve em Aparecida. O Papa abençoou o templo e deu a ele o título de Basílica. Já em 1984 a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) deu à Basílica o título de Santuário Nacional.

Hoje o Santuário ainda está em fase de construção e de acabamento. Tudo para acolher cada vez melhor os mais de 10 milhões de pessoas que todos os anos visitam a Mãe Aparecida.

 

 

Basílica de Nossa Senhora Aparecida
Basílica de Nossa Senhora Aparecida

A Basílica de Nossa Senhora Aparecida, também conhecido como Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, fica localizada na cidade de Aparecida, no interior do Estado de São Paulo, Brasil. É o segundo maior templo católico do mundo, menor apenas que a Basílica de São Pedro no Vaticano. Foi inaugurada em 4 de julho de 1980, quando João Paulo II visitou o Brasil pela primeira vez. Em outra de suas visitas, passando por Aparecida, abençoou o Santuário e, em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, elevou a Nova Basílica a Santuário Nacional. Localiza-se no centro da cidade, tendo como acesso a "Passarela da Fé", que liga a basílica atual com a antiga, ambas visitadas por romeiros.

[editar] A idéia de uma nova igreja

Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.

Em meados da década de 1940, os missionários da Congregação do Santíssimo Redentor, conhecidos por redentoristas, perceberam a necessidade de se erigir um novo templo para veneração e devoção do povo para com Nossa Senhora da Conceição Aparecida: era preciso um espaço mais amplo, que comportasse mais pessoas. Dessa necessidade, surgiu a idéia de se construir não uma qualquer igreja maior, mas uma basílica.

Benedito Calixto foi o arquiteto contratado para a elaboração do projeto, que foi pedido em forma de cruz grega. Em 1945, o então cardeal de São Paulo, Dom Carlos Carmelo de Vasconselos Motta levou ao Vaticano o projeto da, então, futura basílica, que foi julgado como brilhante pela comissão examinadora.

[editar] Obras, arquitetura e geometria

Também conhecida por "Basílica Nova", está construída sobre o Morro das Pitas, teve sua terraplanagem iniciada em 1952 e terminada em 1954. Começou a ser construída em 11 de novembro de 1955, pela Nave Norte, e seguiu para a construção da "Torre Brasília, que teve suas ferragens doadas pelo então presidente, Juscelino Kubitschek. Terminada a torre, as obras seguiram para a cúpula central, depois, já em meados de 1972, para a Capela das Velas e para a Nave Sul, passando depois para as Naves Oeste e Leste, e as alas intermediárias, finalmente.

[editar] Visitações

Centro de Apoio ao Romeiro.

O Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida é visitado anualmente por aproximadamente dez milhões de romeiros de todas as partes do Brasil.[1]

 

[editar] Medidas e gastos

Medidas e gastos da Basílica de Nossa Senhora Aparecida
Torre Brasília 100 metros de altura, dezoito andares com o mirante
Cúpula central 70 metros de altura e 78 metros de diâmetro
Naves 40 metros de altura
Área construída 23.000 metros quadrados
Área coberta 18.000 metros quadrados
Volume de concreto usado 40.000 metros cúbicos
Quantidade de tijolos usados 25.000.000
Capacidade de acolhimento no interior da basílica 45.000 pessoas
Área do estacionamento 272.000 metros quadrados

[editar] Igrejas anteriores

A Basílica Nova é a terceira igreja que foi construída para a Nossa Senhora da Conceição Aparecida. A primeira foi iniciada em 1741 e inaugurada a 26 de julho de 1745; a segunda foi iniciada em 1844 e inaugurada em 24 de junho de 1888.

O Santuário Nacional de Nossa Senhora é dirigido e administrado pelos Missionários Redentoristas da Congregação do Santíssimo Redentor, desde 1894.

[editar] Rosa de Ouro

A Basílica de Aparecida, por duas vezes, recebeu a Rosa de Ouro, uma das mais antigas e nobres condecorações papais.

 

 

video da cerimonia do manto de nss.aparecida
video da cerimonia do manto de nss.aparecida

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=QqQVB8WEQsM

noticias de benção de aparecida do norte
noticias de benção de aparecida do norte

no dia 12 de janeiro de 2012 foi uma breve cerimonia do manto da padroira do brasil,nossa senhora aparecida.que a mãe aparecida possa no estar cobrindo com o seu novo manto proteto cobrindo o brasil e cobrindo vc que esta vendo esse site!

nossa senhora conceição aparecida,rogai por nos!

´´dai-nos a benção o mãe querida nossa senhora aparecida

SOB ESSE MANTO DO AZUL DO CEU GUARDAI-NOS SEMPRE NO AMOR DE DEUS´´

   

Nossa Senhora Aparecida.

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Nossa Senhora Aparecida

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Nossa Senhora Aparecida,

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MÚSICAS EM HOMENAGEM A NOSSA SENHORA APARECIDA

ROGA POR NOS O MÃE TAO PIA EIS NOS AQUI PRA TE LOUVAR

PIEDOSA VIRGEM O MARIA PRA YE PEDIR E SUPLICAR...

 

Ref.: Infeliz quem não te conhece. Padece só sem consolo e demais./
Mas teu amor por nós não desfalece, não nos deixará jamais. 
Não, não, não, 
não, jamais, jamais, jamais.

2. Ó Mãe de virginal pureza,/ teu coração é um altar./ Onde acharemos fortaleza,/ asilo,/ doce tutelar.

 

 

Ref.: Com amor servimos nosso Deus,/ 
Ele vai conosco e nos conduz,/ 
sob o olhar da Mãe Aparecida,/ 
juntos caminhamos com Jesus!

 

1. Pela história e pela fé,/ nós podemos afirmar,/ 
que o teu olhar desperta,/ ilumina sem cessar./ 
Liberta sem distinção,/ transforma,/ livra do mal,/ 
cura,/ intercede,/ protege,/ mostra um mundo mais igual.

 

2. Teu amor nos faz viver,/ o teu Sim nos faz amar,/ 
teu olhar evangeliza,/ nos ensina a partilhar. 
Com o teu olhar de paz, aprendemos acolher,/ 
porque o povo peregrino vem cansado de sofrer.

 

3. Teu olhar educador,/ nos ensina a rezar,/ 
na oração nos encontramos,/ e aprendemos caminhar./ 
Teu olhar consolador faz o pranto acalmar,/ 
alivia nossas dores,/ nos ensina a perdoar.

 

 

 Socorrei-nos,/ ó Maria,/ noite e dia,/ sem cessar! Os doentes e os aflitos vinde,/ vinde consolar! 

Ref.: Vosso olhar a nós,/ volvei,/ vossos filhos protegei! Ó Maria,/ ó Maria! Vossos filhos socorrei! 

2. Dai saúde ao corpo enfermo,/ dai coragem na aflição!/ Sede a nossa doce estrela a brilhar na escuridão. 

3. Que tenhamos cada dia pão e paz em nosso lar;/ e de Deus a santa graça vos pedimos neste altar. 

4. Convertei os pecadores,/ para que voltem para Deus! Dos transviados sede guia no caminho para os céus. 

5. Nas angústias e receios,/ sede,/ ó Mãe,/ a nossa luz! Dai-nos sempre fé e confiança no amor do bom Jesus.

 

 

Ao trono acorrendo da Virgem Maria./ exulta o Brasil de amor e alegria. 

Ref.:  Ave,/Ave,/Ave,/ Maria! Nossa Senhora Aparecida!
 


2. Três séculos faz,/ à terra ela vinha,/ dos nossos afetos ser doce Rainha. 

3. O rio Paraíba recebe o favor de imenso tesouro: A mãe do Senhor. 

4. Nas curvas de um M,/ no rio brasileiro,/ Maria aparece à luz do Cruzeiro.

5. Maria na rede de três pescadores,/ vem ser prisioneira de nossos amores.

6. E a santa Senhora em tosco altarzinho,/ é logo cercada de prece e carinho. 

7. Na reza do terço,/ prodígio sem par! Por si se acenderam as velas do altar.

 Nossa Senhora Aparecida,/ Olhai por mim e por minha gente. 

1. O olhar de Maria me deixa feliz,/ quando estou a seus pés olhando pra ela./ 
Algo dentro de mim em silêncio me diz,/ que eu posso confiar meus segredos a ela./ 
Eu confio, eu confio meus segredos a ela.

2. Quando olho pra ela, ela olha pra mim,/ Como a mãe que amorosa o filho conduz,/ 
Pra que ele não ande em caminho ruim,/ pra que eu siga confiante o seu Filho Jesus./ 
Eu caminho, eu caminho confiante em Jesus. 

3. Caminhando comigo estão meus irmãos,/ que também gostariam de serem ouvidos,/
Ppela Mãe tão bondosa que presta atenção,/ que escuta piedosa seus ais,/ seus gemidos./ 
Eu entrego a Senhora,/ meus irmãos,/ meus amigos.

 

Ref.: Salve a Padroeira do Brasil,/ Mãe do Redentor./ A Senhora Aparecida,/ Nossa Mãe de amor.

1. Oh! Mãe Imaculada,/ Senhora Aparecida./ Tu és,/ ó Mãe amada,/ Rainha da nossa vida./ 
A ti o nosso canto,/ estrela que nos conduz,/ na fé e na esperança ao encontro de Jesus. 

2. Maria,/ tu meditavas tantas coisas no coração./ Também te preocupavas com todos,/ com cada irmão./ 
Senhora intercessora de todo povo de Deus,/ és Mãe consoladora de todos os filhos teus.

 

 

Reflexo do coração materno de Deus, Reflexo do coração materno de Deus. (bis)

 

1. Maria, coração dedicado ao amor. Maria, coração cheio de paz interior, dai a todos o amor que transforma e a paz que completa o sentido da vida que nos vem do Senhor. Maria!

 

2. Maria, coração solidário e sofredor. Maria, coração da Palavra acolhedor, dai a todos o desejo de ajuda e a palavra amiga, que conforta a alma de quem sofre na dor. Maria!

 

3. Maria, coração de nossa fé educador. Maria, coração da missão acolhedor, dai a todos uma fé que ilumina a missão de levar toda gente infeliz a Jesus Redentor. Maria!

 

 

1. Senhora Aparecida, recebe agora os dons dos filhos teus. Senhora Aparecida, entrega depois esses dons ao nosso Deus.

 

Ref.: Coração acolhedor da Palavra, educador da fé, inspirador da missão: Maria, transborda tua paz! Vem consolar os aflitos: hoje e sempre, os filhos teus, pois só tu és, ó Maria, "reflexo do coração materno de Deus".

 

2. Senhora Aparecida, percebe com quanto amor aqui viemos. Senhora Aparecida, acolhe o pouco que temos e aqui trazemos.

 

3. Senhora Aparecida, consegue a graça do amor aos devotos teus. Senhora Aparecida, alcança um lugar para nós no céu de Deus.

 

 

Ref.: Senhora Aparecida, guiai a nossa sorte. Ó doce Mãe querida, na vida e na morte, ó doce Mãe querida, na vida e na morte.

 

1. Senhora Aparecida, doce mãe do Redentor, valei-nos compadecida na tristeza e na dor.

 

2. Senhora Aparecida, terna esposa de José, em noss'alma arrependida infundi valor e fé.

 

3. Senhora Aparecida, Virgem Mãe Imaculada, nos combates desta vida sede nossa advogada.

 

 

Ref.: Nossa Senhora Aparecida, teu coração é o reflexo do coração materno de Deus.

 

1. Coração dedicado ao amor, contemplamos na Visitação, coração solidário e servidor, ao encontro da mãe de João.

 

2. Coração transbordante de paz, trouxeste ao mundo Jesus Salvador, tens a lua debaixo dos pés, coroada de glória e esplendor.

 

3. Coração bem atento em Caná, trouxeste aos noivos a festa sem par, coração que educa na fé, “Fazei tudo o que Jesus disser”!

 

4. Coração que consola os aflitos, nas angústias e dores da vida, quanta gente aos teus pés vem pedir: uma cura, uma graça implorar!

 

5. Coração que ouviu e acolheu a bendita Palavra de Deus, em Belém e Nazaré foi assim, nem na cruz desististe do sim.

 

6. Coração que inspira a missão, em Pentecostes Maria é presente, testemunha da Ressurreição, Mãe de Deus, vem unir nossa gente.

 

7. Coração maternal de Deus Pai, geraste a vida, ó Mãe sem igual, trazendo a todos a misericórdia e a confiança em teu Filho, Senhor

 

 

 

VIRGEM MÃE APARECIDA, SENHORA PLENA DE LUZ 
PELAS VOSSAS MÃOS BENDITAS, NÓS CHEGAMOS A JESUS (2X)   

MÃOS UNIDAS PELA FÉ, PELO DOM DA ORAÇÃO 
NOS APONTAM PARA CRISTO, QUE NOS CHAMA A CONVERSÃO.

MÃOS DE MÃE QUE SABE AMAR, ACOLHER E CONSOLAR.

SÃO SINAIS QUE NOS INDICA O CAMINHO DO ALTAR


MÃOS QUE APONTAM PARA O CÉU, COMO VERTICAL DA CRUZ.

TAMBÉM MOSTRAM NO HORIZONTE, OUTROS TRAÇOS DE JESUS.


MÃOS QUE ENSINAM A LUTAR SEM CAUSAR NENHUMA DOR
MANDAM PAZ ONDE HÁ CONFLITO E NOS LEVAM AO SENHOR

 

1.Venho cantar meu canto cheio de amor e vida
venho louvar aquela a que chamam Senhora de Aparecida
Venho louvar Maria mãe do libertador  
Venho louvar a virgem de cor morena por seu amor }Bis 


2. Quero lembrar os fatos que aconteceram naquele dia
quando por entre as redes aquela imagem aparecia
vendo surgir das águas a tosca imagem de negra cor 
agradeceram todos a mãe de Cristo por tanto amor }Bis 

3. Quero entender o culto que começou desde aquele dia

muitos não compreendem dizendo ser uma idolatria
mas neste simbolismo daquela imagem de negra cor 
chega-se com Maria ao santuário do Salvador }Bis 

4. Torno lembrar os fatos que agora tocam a tanta gente

esta Senhora humilde de cor morena se faz presente
numa nação aonde imperava a mancha da escravidão
Nossa Senhora escura nos diz que o Cristo nos quer irmãos }Bis 

5. Hoje que eu vejo a gente voltar contente de Aparecida
penso na minha Igreja com os pequenos comprometida
penso nas diferenças que ainda ferem o meu país
peço que a Mãe do Cristo conduza o povo ao final feliz  } Bis 

6. Hoje eu me fiz romeiro sem ilusão e sem utopia
fui visitar a casa que construíram pra mãe Maria
E no meu jeito simples de entender esta devoção
Virgem Morena eu disse conduz meu povo à libertação}Bis

 

Dai-nos a bênção/ ó mãe querida! 
Nossa Senhora/ Aparecida. 
Dai-nos a bênção/ ó mãe querida! 
Nossa Senhora/ Aparecida.   

1.Sob esse manto/ do azul do céu. 
Guardai-nos sempre/ no amor de Deus.   
2. Eu me consagro/ ao vosso amor/ 
Ó Mãe querida do Salvador

 

 

Mãe do Céu morena,   Senhora da América latina 
De olhar e caridade tão divina, de cor igual a cor de tantas raças 
 
Virgem tão serena, Senhora destes povos tão sofridos 
Patrona dos pequenos e oprimidos, derrama sobre nós as tuas graças   
 

 

Derrama sobre os jovens tua luz, aos pobres vem mostrar o teu Jesus 
Ao mundo inteiro traz o teu amor de mãe 

Ensina quem tem tudo a partilhar, Ensina quem tem pouco a não cansar 
E faz o nosso povo caminhar em paz 

Derrama a esperança sobre nós, Ensina o povo a não calar a voz 
Desperta o coração de quem não acordou 

 

Ensina que a justiça é condição de construir um mundo mais irmão 
E faz o nosso povo conhecer Jesus

 

Depois de muito tempo me ajoelho neste altar
eu sei que não é hora, mas eu preciso te falar
Acontece, que eu estava tão bem, sem precisar de ninguém e esqueci de você
Abandonei minha gratidão mas agora eu me arrependo
eu quero o teu perdão, por isso eu voltei

Eu vim aqui te pedir algo especial
Nossa Senhora de Aparecida
Livrai-me do mal, livrai-me do mal (2x)
2ª vez: Livrai-nos do mal.

Confio em seu olhar que é de poder e de bondade
mãezinha de Deus, me mostra a verdade
Foi você quem me chamou, rainha dos anjos eu sempre te amei
faz de mim uma nova pessoa
minha eterna protetora, renova o meu coração
por isso eu voltei

Eu vim aqui te pedir algo especial
Nossa Senhora de Aparecida, 
Livrai-me do mal, livrai-me do mal (2x)
2ª vez: Livrai-nos do mal.


Me toma em teus braços, me leva a Jesus mãe querida
com teu rosário de ternura, Óh Senhora Aparecida
Protegei nossas crianças e a família brasileira
nossa querida padroeira Mãe do Brasil

Eu vim aqui te pedir algo especial
Nossa Senhora de Aparecida, 
Livrai-me do mal, livrai-me do mal (2x)
2ª vez: Livrai-nos do mal.

 

 

É de sonho e de pó,     o destino de um só, 
feito eu perdido em pensamentos, sobre o meu cavalo 
É de laço e de nó, de gibeira o jiló 
dessa vida, cumprida a só   

Sou  caipira , pirapora nossa, Senhora de, Aparecida 
Ilumina a mina escura e funda, o trem da minha vida 
Sou  caipira , pirapora nossa, Senhora de, Aparecida 
Ilumina a mina escura e funda, o trem da minha vida     

O meu pai foi peão,    minha mãe solidão 
Meus irmãos perderam-se na vida, a custa de aventuras 
Descasei, joguei,    Investi, desisti 
Se há sorte, eu não sei, nunca vi  

 

Me disseram porém,    Que eu viesse aqui 
Prá pedir de romaria e prece, paz nos desaventos 
Como eu não sei rezar,    só queria mostrar 
Meu olhar, meu olhar, meu olhar

 

 

Santa Mãe Maria, nesta travessia, cubra-nos teu manto cor de anil 
Guarda nossa vida, mãe Aparecida, Santa padroeira do Brasil.   
 
Ave Maria, Ave Maria. 
Ave Maria, Ave Maria.  

 

Mulher peregrina, força feminina, a mais importante que existiu 
Com justiça queres que nossas mulheres sejam construtoras do Brasil.   

Com amor divino guarda os peregrinos nesta caminhada para o além! 
 Dá-lhes companhia pois também um dia foste peregrina de Belém

 

Viva a mãe de Deus e nossa, 
 sem pecado concebida! 
Viva a Virgem Imaculada, 
A Senhora Aparecida.   

Aqui estão vossos devotos, cheios de fé incendida, 
De conforto e de esperança, ó Senhora Aparecida.     

Protegei a Santa Igreja, ó mãe terna e compadecida. 
Protegei a nossa Pátria, ó Senhora Aparecida.     

Velai por nossas famílias, pela infância desvalida, 
pelo povo brasileiro, ó Senhora Aparecida

 

Senhora da vida, Mãe do Salvador, a ti nós trazemos o pranto e a dor
De um povo que luta a procura do pão, trabalho, justiça, um mundo irmão

 

REFRÃO:

Por nossas mãos, em tuas mãos, gesto concreto de coração
Compartilhar do que Deus dá, em procissão o pão partilhar

 

Maria em Caná fez a prece eficaz: que o filho Jesus não deixasse faltar
O vinho na mesa de quem acredita, Em Aparecida também o convida.

Ninguém é tão pobre que não possa dar, talvez um sorriso, um abraço, um olhar.
Estender as mãos ao menor dos irmãos, é comprometer-se com a vida cristã.

 

Peço pra você senhora
Que um dia apareceu
No riacho aos pescadores
Protetora minha mãe


O senhora aparecida
Padroeira do brasil
Lança amor a paz no mundo
Tanto quanto no brasil

Refrão

Você e a mãe de cristo
Também sou um filho teu
? senbhora aparecida
So mais filho de Deus.


Protega as familias
E a quem vais visitar
Somos todos filhos teu
O senhora proteja

Estamos no santuario
E unidos na oraçao
Te pedimos mãe querida
A paz a cada iramao

Refrão

Você e a mãe de cristo
Também sou um filho teu
O senhora aperecida
Sou mais um filho de deus
(2x) 



https://www.vagalume.com.br/musicas-catolicas/mae-de-crsto.html#ixzz1jMGboZEC

 

consagração a nossa senhora da conceição aparecida

Ó Maria Santíssima, que em vossa Imagem milagrosa de Aparecida espalhais inúmeros benefícios sobre o Brasil, eu, embora indigno de pertencer ao número dos vossos servos, mas desejando participar dos benefícios da vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis. Consagro-vos a língua, para que sempre vos louve e propague a vossa devoção. Consagro-vos o coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas. Recebei-nos, ó Rainha incomparável, no ditoso número dos vossos servos. Acolhei-nos debaixo da vossa proteção. Socorrei-nos em nossas necessidades espirituais e temporais e, sobretudo, na hora da nossa morte. Abençoai-nos, ó Mãe Celestial, e com vossa poderosa intercessão fortalecei-nos em nossa fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possamos louvar-vos, amar-vos e render-vos graças no céu, por toda eternidade. Assim seja. Pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, a bênção de Deus onipotente, Pai, Filho e Espírito Santo desça sobre vós e permaneça sempre. Amém.

 

Aparição

Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743) e no Arquivo da Companhia de Jesus, em Roma.[carece de fontes] A história foi primeiramente registrada pelo Padre José Alves Vilela em 1743 e pelo Padre João de Morais e Aguiar em 1757, registro que se encontra no Primeiro Livro de Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá.[carece de fontes] Segundo os relatos, a aparição da imagem ocorreu na segunda quinzena de outubro de 1717, quando Dom Pedro de Almeida, conde de Assumar e governante da capitania de São Paulo e Minas de Ouro, estava de passagem pela cidade deGuaratinguetá, no vale do Paraíba,[1][4] durante uma viagem até Vila Rica.[5][6]

O povo de Guaratinguetá decidiu fazer uma festa em homenagem à presença de Dom Pedro de Almeida e, apesar de não ser temporada de pesca, os pescadores lançaram seus barcos no Rio Paraíba com a intenção de oferecerem peixes ao conde.[1][4] Os pescadores Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso rezaram para a Virgem Maria e pediram a ajuda de Deus.[1][4] Após várias tentativas infrutíferas, desceram o curso do rio até chegarem ao Porto Itaguaçu.[6] Eles já estavam a desistir da pescaria quando João Alves jogou sua rede novamente.[1][4] Ao invés de peixe, ele apanhou o corpo de uma imagem da Virgem Maria sem a cabeça.[1][4] Ao lançar a rede novamente, apanhou a cabeça da imagem,[1][4] que foi envolvida em um lenço.[5] Após terem recuperado as duas partes da imagem, a figura da Virgem Aparecida teria ficado tão pesada que eles não conseguiam mais movê-la.[2] A partir daquele momento, segundo os relatos, os três pescadores apanharam tantos peixes que foram obrigados a voltarem para o porto, uma vez que o volume da pesca ameaçava afundar a embarcação deles.[7] Este foi o primeiro milagre atribuído à imagem.[4]

[editar]Início da devoção

Durante os quinze anos seguintes, a imagem permaneceu na residência de Filipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se reuniam paraorar.[6][8] A devoção foi crescendo entre o povo da região e muitas graças foram alcançadas por aqueles que oravam diante da imagem.[6] A fama dos supostos poderes da imagem foi se espalhando por todas as regiões do Brasil.[6] Diversas vezes as pessoas que à noite faziam diante dela as suas orações, viam luzes de repente apagadas e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção humana. Logo, já não eram somente os pescadores os que vinham rezar diante da imagem, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. A família construiu um oratório no Porto de Itaguaçu, que logo tornou-se pequeno para abrigar tantos fiéis.[6][8]

Assim sendo, por volta de 1734 o vigário de Guaratinguetá construiu uma capela no alto do morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745[6][8]. A capela foi erguida com a ajuda do filho de Filipe Pedroso, que não queria construi-la no alto do Morro dos Coqueiros, pois achava mais fácil para o povo entrar na capela logo abaixo, ao lado do povoado.[carece de fontes] Em 20 de abril de 1822, em viagem pelo Vale do Paraíba, o então Imperador do Brasil Dom Pedro I e sua comitiva visitaram a capela e conheceram a imagem de Nossa Senhora Aparecida.[carece de fontes]

O número de fiéis não parava de aumentar e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (a atual Basílica Velha),[6] sendo solenemente inaugurada e benzida em 8 de dezembro de 1888.[9][10]

[editar]Coroa de ouro e o manto azul

Em 6 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e ofertou à santa, em pagamento de uma promessa (feita em sua primeira visita, em 8 de dezembro de 1868), uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul, ricamente adornado.

[editar]Chegada dos missionários redentoristas

Em 28 de outubro de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da imagem para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.

[editar]Coroação da imagem

A coroa doada pela Princesa Isabel.

A 8 de setembro de 1904, a imagem foi coroada com a riquíssima coroa doada pela Princesa Isabel e portando o manto anil, bordado em ouro e pedrarias, símbolos de sua realeza e patrono. A celebração solene foi dirigida por D. José Camargo Barros, com a presença do Núncio Apostólico, muitos bispos, o Presidente da República Rodrigues Alves e numeroso povo. Depois da coroação o Santo Padre concedeu ao santuário de Aparecida mais outros favores: Ofício e missa própria de Nossa Senhora Aparecida, e indulgências para os romeiros que vêm em peregrinação ao Santuário.

[editar]Instalação da basílica

No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor, sagrada a 5 de setembro de 1909 e recebendo os ossos de são Vicente Mártir, trazidos de Roma com permissão do Papa.

[editar]Município de Aparecida - SP

Em 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município, vindo a se chamar Aparecida, em homenagem a Nossa Senhora, que fora responsável pela criação da cidade.

[editar]A rainha e padroeira do Brasil

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Principal em 16 de julho de 1930, por decreto dopapa Pio XI. A imagem já havia sido coroada anteriormente, em nome do papa Pio X, por decreto da Santa Sé, em 1904.

Pela Lei nº 6.802 de 30 de junho de 1.980, foi decretado oficialmente feriado no dia 12 de outubro, dedicando este dia a devoção. Também nesta Lei, a República Federativa do Brasil reconhece oficialmente Nossa Senhora Aparecida como padroeira do Brasil.

[editar]Rosa de Ouro

Em 1967, ao completar-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário a “Rosa de Ouro”, gesto repetido pelo Papa Bento XVI que ofereceu outra Rosa, em 2007, em decorrência da sua Viagem Apostólica ao país nesse mesmo ano, reconhecendo a importância da santa devoção.[11]

[editar]Basílica de Nossa Senhora Aparecida

Houve necessidade de um local maior para os romeiros e em 1955 teve início a construção da Basílica Nova.[8] O arquiteto Benedito Calixto a qual idealizou um edifício em forma de cruz grega, com 173m de comprimento por 168m de largura; as naves com 40m e a cúpula com 70m de altura.[8]

Em 4 de julho de 1980 o papa João Paulo II, em sua visita ao Brasil, consagrou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, o maior santuário mariano do mundo, em solene missa celebrada, revigorando a devoção à Santa Maria, Mãe de Deus e sagrando solenemente aquele grandioso monumento.

[editar]Centenário da coroação

No mês de maio de 2004 o papa João Paulo II concedeu indulgências aos devotos de Nossa Senhora Aparecida, por ocasião das comemorações do centenário da coroação da imagem e proclamação de Nossa Senhora como Padroeira do Brasil. Após um concurso nacional, devotos e autoridades eclesiais elegeram a Coroa do Centenário, que marcaria as festividades do jubileu de coroação realizado naquele ano.

[editar]Descrição da imagem

A imagem, tal como se encontra no interior da Catedral.

A imagem retirada das águas do rio Paraíba em 1717 mede quarenta centímetros dealtura e é de terracota, ou seja, argila que após modelada é cozida num forno apropriado.[6] Em estilo seiscentista, como atestado por diversos especialistas que a analisaram ,acredita-se que originalmente apresentaria uma policromia, como era costume à época, embora não haja documentação que comprove tal suspeita.[6] Aargila utilizada para a confecção da imagem é oriunda da região de Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo.[6] Quando recolhida pelos pescadores, estava sem a policromia original, devido ao longo período em que esteve submersa nas águas dorio.[6] A cor de canela que apresenta hoje deve-se à exposição secular à fuligemproduzida pelas chamas das velas, lamparinas e candeeiros, acesas por seus devotos.[12][6]

Através de estudos comparativos, a autoria da imagem foi atribuída ao frei Agostinho de Jesus, um monge de São Paulo conhecido por sua habilidade artística na confecção de imagens sacras.[1][6] Tais características incluem a forma sorridente dos lábios, queixo encravado, flores em relevo no cabelo, broche de três pérolas na testa e porte empinado para trás.[6] O motivo pelo qual a imagem se encontrava no fundo do rio Paraíba é que, durante o período colonial, as imagens sacras de terracota eram jogadas em rios ou enterradas quando quebradas.[13]

Em 1978, após sofrer um atentado que a reduziu a quase duzentos fragmentos, a imagem foi encaminhada a Pietro Maria Bardi, à época diretor do Museu de Arte de São Paulo (MASP), que a examinou, juntamente com João Marinho, colecionador de imagens sacras brasileiras.[6] Foi então totalmente restaurada, no MASP, pelas mãos da artista plástica Maria Helena Chartuni.[6][14]

[editar]Primeiros milagres

O Padre Francisco da Silveira, estava em missa realizada onde hoje é Aparecida do Norte, sendo que escreveu uma crônica em 1748, onde menciona que a imagem de Nossa Senhora como "famosa por muitos milagres realizados". Na mesma crônica descreve que os peregrinos se locomoviam grandes distâncias para agradecer as graças alcançadas.[12]

[editar]Milagre das velas

Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, nem tentou, pois elas acenderam por si mesmas.[8] Este milagre de Nossa Senhora, ocorrido mais provavelmente em 1733.

[editar]Caem as correntes

Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pela igreja onde se encontrava a imagem de Nossa Senhora Aparecida, pede ao feitor permissão para rezar. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha diante de Nossa Senhora Aparecida e reza fervorosamente. Durante a oração, as correntes, milagrosamente, soltam-se de seus pulsos deixando Zacarias livre.[8]

[editar]Cavaleiro e a marca da ferradura

Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo, que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na igreja. Logo na escadaria, a pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escada da igreja (Basílica Velha), vindo a derrubar o cavaleiro de seu cavalo, após o fato, a marca da ferradura ficou cravada da pedra. O cavaleiro arrependido, pediu perdão e se tornou devoto.[8]

[editar]A menina cega

Mãe e filha caminhavam às margens do Rio Paraíba do Sul (onde aconteceu a descoberta de Nossa Senhora Aparecida), quando surpreendentemente a filha cega de nascença comenta surpresa com a mãe: "Mãe como é linda esta igreja". Daquele momento em diante, a menina começa a enxergar.[8]

[editar]O menino no rio

O pai e o filho foram pescar. Durante a pescaria, a correnteza estava muito forte e por um descuido o menino caiu no rio. O menino não sabia nadar, a correnteza o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pediu a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De repente o corpo do menino parou de ser arrastado, enquanto a forte correnteza continuava, e o pai salvou o menino.[8]

[editar]O homem e a onça

Um homem estava voltando para sua casa, quando de repente ele se deparou com uma onça. Ele se viu encurralado e a onça estava prestes a atacar, então o homem pediu desesperado a Nossa Senhora Aparecida por sua vida, e a onça foi embora.[8]

[editar]Coroa comemorativa

Basílica de Nossa Senhora Aparecida, Brasil.

Para celebrar o centenário da Coroação da Imagem da Padroeira do Brasil, a Associação de Joalheiros e Relojoeiros do Noroeste Paulista (Ajoresp), com apoio técnico do Sebrae (São Paulo), promoveu um Concurso Nacional de Design, visando selecionar uma nova Coroa comemorativa do evento.

O Júri Institucional do evento selecionou, por consenso, o projeto da designer Lena Garrido, em parceria com a designer Débora Camisasca, de Belo Horizonte (Minas Gerais). A nova peça foi confeccionada em ouro e pedras preciosas especialmente para a solenidade do Centenário da Coroação de Nossa Senhora Aparecida, no dia 8 de setembro de 2004

 

A passagem da Princesa Isabel em Aparecida
Conceição Borges Ribeiro Camargo
A história de Aparecida do Norte é cheia de poesia, e beleza e o passado enfeita o presente,
emoldurando com a luz da Fé e do Amor.
Trazemos hoje uma página, onde os fatos se encadeiam como elos de uma corrente de ouro guardando
a cidade.
“Entre os inúmeros devotos de Nossa Senhora Aparecida, crentes de seu poder de sua
magnanimidade, que se ajoelharam aos seus pés, conta-se que esteve o próprio Dom Pedro, quando de sua
viagem a São Paulo, em 1822. Afirma-se que ele aqui estivera, fizera as suas preces e com estas o voto de
proclamar Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, se corressem à feição os acontecimentos de São
Paulo.
É bem de assinalar que a proclamação oficial da Independência do Brasil teve exatamente a data de 8
de setembro de 1822, dia de Nossa Senhora.
Independentemente de decretos oficiais já hoje ninguém poderá contestar que lhe cabe de direito o
título de Padroeira do Brasil, conferido pelo coração da grande maioria dos brasileiros.
Qualquer ato governamental seria apenas sanção para o decreto da alma brasileira”. (do discurso do
Dr. Wenceslau Braz)
As romarias constituem o aspecto lindo e sentimental do culto a Nossa Senhora Aparecida.
Em Aparecida o culto é lírico, místico e cheio de Fé.
Romarias cantantes em grupos alegres.
Iniciaram-se com a nova dos milagres de Nossa Senhora surgida no rio Paraíba em outubro de 1717 e
ecoaram pelas serranias as graças que Ela concedia.
E começaram a afluir romarias; poucos peregrinos e depois a pé, a cavalo em tropas, em carros de boi
e romarias com sacerdotes, magistrados, Imperador, Altezas Imperiais, religiosos, militares, etc.
A Princesa Imperial Dona Isabel esteve visitando Nossa Senhora Aparecida.
Temos, por meio de documentos, duas datas, duas visitas da Princesa Isabel à Nossa Senhora
Aparecida.
Em “Excursão à Província de São Paulo” de Isabel Condessa d’Eu, há efemérides das viagens do
Conde d’Eu na Província de São Paulo.
E anotamos: 1868.
“Regressando com a Princesa Imperial Da. Isabel, de Águas Virtuosas de Campanha, em Minas Gerais,
onde foram fazer uso das águas, visitam, a 8 de dezembro, após etapas em vilas paulistas, a então Capela da
milagrosa Nossa Senhora da Aparecida, feita padroeira do Império por D,. Pedro I. A 1º de janeiro de 1869, os
Condes d’Eu regressam à Corte passando por Taubaté, Pindamonhangaba e Guaratinguetá.”
A passagem por Guaratinguetá de Suas Altezas Dona Isabel e o Conde d’Eu, no dia 7 de dezembro de
1868, está no livro 12 de Vereanças, folha 15 da Câmara dessa cidade, onde o Visconde de Guaratinguetá,
Francisco de Assis e Oliveira Borges, comunicava em sessão realizada no dia 3 de novembro:
- tem de passar por esta cidade na primeira quinzena do próximo futuro mês Suas Altezas e a
Sereníssima Princesa Imperial e seu Augusto Esposo Conde d’Eu – e na comunicação, todas as providências
pelo faustoso acontecimento, inclusive “oficiar ao Reverendíssimo Vigário e o mestre da Capela, para celebrar
um “Te Deum laudamus” no dia da chegada e afixar o Edital convidando o povo e também pedindo orçamento
provincial para a feitura da ponte e estrada até a Capela”...
Ficou encarregado de fazer a estrada, Antônio Eleutério Aguiar das Rosas sob a administração do
Padre Benedito Teixeira da Silva Pinto.
No “Santuário de Aparecida”, de 10 de dezembro de 1921, encontramos: - Dona Isabel, devota de
Nossa Senhora Aparecida.
“Corria o ano de 1868, quando dois ilustres romeiros vieram visitar a Capela de Nossa Senhora da
Conceição Aparecida.
A velha Capela, situada no alto do pitoresco Morro  dos Coqueiros, revestiu-se de uma nova pintura,
começada em 20 de julho de 1867, terminada em 2 de  novembro de 1868, para a qual foram gastos cinco
contos e duzentos mil réis. Servia de Capelão o muito estimado Padre Antonio Leite Godói, a quem sucedeu no
mesmo cargo o distinto Padre Guido Antônio de Paula e Silva, a 20 de novembro de 1868.
Prestava os serviços de sacristão o senhor Anastácio Pinto Soares. Ocupava o cargo de tesoureiro o
Reverendíssimo Padre Antônio Luiz dos Reis França.
Costumava-se celebrar com muita pompa a então única festa de Nossa Senhora, no dia 8 de
dezembro. ,

Com indescritível entusiasmo foi recebida a notícia da chegada em Aparecida de suas Altezas
Imperiais: Dona Isabel e seu marido Conde d’Eu, no dia 7 de dezembro daquele ano.
Lê-se no livro Contas de Receita e Despesa o seguinte: “623$500, despesa feita de sedas e veludos e
outros preparos comprados por Antônio Pereira Gomes para o Camarim dos Príncipes na Capela por ocasião
de sua assistência na festa de Aparecida. Além de que o tesoureiro gastou 47$380 de preparos fornecidos por
Domingos Antonio de Moraes para o Camarim de Sua Alteza Imperial e seu Augusto esposo por ocasião de
sua visita à Capela.
De fato, assistiram ao último dia da novena e à própria festa de Nossa Senhora, nos dias 7 e 8 de
dezembro de 1868, Dona Isabel e o Conde d’Eu. Por motivo deste fato singular nomeou a Mesa Administrativa
a Suas Altezas festeiros para o ano seguinte como consta das Atas das sessões da Administração.
“Dezembro 8 – Houve Sessão da Mesa Administrativa para o fim de proceder-se à eleição e nomeação
dos festeiros para festejarem a mesma Senhora em o ano próximo futuro de 1869.
Deliberou a mesa por unanimidade de voto nomear a Suas Altezas, a Princesa Isabel e seu Augusto
espôso Dom Luiz, Conde d’Eu.
Deliberou mais que se oficiasse ao Senhor Secretário de S. A., a fim de levar-lhe ao conhecimento.”
Assim é que Suas Altezas foram os últimos festeiros da Festa tradicional de Nossa Senhora, visto como
de ora avante a Mesa Administrativa encarregou-se de fazer a dita Festa. Com efeito, no dia 7 de dezembro de
1869 foi realizada uma sessão extraordinária para o fim “de deliberar sobre a festa de Nossa Senhora
Aparecida no ano próximo futuro; nela foi a Mesa do parecer que ora em diante a festa de mesma Senhora
Aparecida fosse feita pela Mesa Administrativa e à expensas dos rendimentos da mesma Senhora Aparecida
com prévia autoridade do senhor Doutor Juiz Provedor.”
No mesmo jornal “Santuário de Aparecida”, no dia 12 de fevereiro de 1921, encontramos:
“Dezembro 7 – chegada da Princesa Imperial Dona Isabel e seu marido o Conde d’Eu à cidade de
Guaratinguetá. É impossível descrever o entusiasmo e o regozijo do povo ao receber essa notícia.
O senhor alferes Antônio José dos Santos, testemunha ocular, dá a seguinte narração quando da
chegada em Aparecida:
“ – Dona Isabel e o Conde d’Eu chegaram à Capela às 6 horas da tarde para assistirem à novena da
festa de Nossa Senhora. Vieram a cavalo com uma grande comitiva. Chegados que foram à Capela, dizem que
Dona Isabel deu naquela ocasião à Nossa Senhora um riquíssimo manto com vinte e um brilhantes no valor de
18 contos de réis.”
E através de documentos, de dados da história aparecidense, contamos:
No alto da colina, a Princesa foi recebida, solenemente, por crianças vestidas com todo o mimo, que a
saudaram com pétalas de rosas. Entre as crianças estavam aquelas que seriam as futuras madonas
aparecidenses: dona Maria do Carmo de França Barreto, dona Maria Amélia Chagas, dona Rita de Cássia
Vilela da Costa e outras.
A Princesa entrou na Igreja, orou e na Praça foi saudada por um escravo de nome Antônio, que ficara
aos serviços do Padre Joaquim Pereira Ramos e que tocava perfeitamente o trombone, daí ser conhecido por –
Antonio trombonista – que sabendo da real visita, preparou um belo número em trombone de vara. Tocou um
solo fazendo as graduações com os dedos do pé. Executou com tal perfeição, que o Conde o abraçou e a
Princesa, querendo que o músico a guardasse em sua lembrança, porque na lembrança ela o levaria, deu-lhe
um lencinho de seda – lencinho que talvez no canto, trouxesse uma coroa bordada.
E Antonio trombonista, convidado pela Princesa, foi tocar no baile que em sua homenagem foi realizado
na casa do Visconde, em Guaratinguetá, em cujo solar os ilustres visitantes estavam hospedados.
Dizem que Antônio trombonista seguiu para Vila Rica, hoje Ouro Preto, estudando às expensas da
Princesa e consta que foi para a Europa.
Estamos lendo o Diário de “Excursão à Província de São Paulo”, da nossa Sereníssima Princesa.
Notas tomadas durante a viagem, acentuando o poder  descritivo de templos, escolas, fazendas,
hospitais, revelam um estudo da nossa gente e dos nossos costumes. O Diário é datado de 1884, extraído de
cartas dirigidas a Dom Pedro II. É de grande importância histórica, levando-se em conta as informações obtidas
por Ricardo Gumbleton Daunt, que anexadas ao mesmo, deram maior brilho à leitura.
A Redentora esteve em Aparecida, quantas vezes? Duas, três?
No dia 5 de novembro de 1884, chega a Lorena, sendo fidalgamente recebida pelos Condes Moreira
Lima; entre outras visitas destacamos as que fez à igreja de São Benedito, de taipa e pilão, ao Engenho Central
e à grande gameleira.
Dia 6, deu-se a partida, às 11 horas.
“Parada em Guaratinguetá, parada para subir à Capela de Nossa Senhora Aparecida, fazer oração;
parada em Pindamonhangaba e Taubaté. Acolhimento muito amigável e simpático por tôda parte.”
Abre-se agora a página mais linda da história de Aparecida. Quem entra na Sala dos Milagres, na Galeria do Hotel Recreio, ao lado da Basílica, encontra uma
grande corrente na parede e reza a crônica do Santuário, que no ano de 1857, um escravo fugiu de Curitiba e
veio para Bananal, neste Estado, sendo preso e algemado. Ao passar pela Capela de Aparecida, pediu ao feitor
licença para ver Nossa Senhora Aparecida. O feitor, renitente, nega – porém, condoído, consente. E ao fazer o
seu pedido de clemência, de liberdade, o escravo se ajoelha e ergue os braços algemados e faz a prece – e a
corrente cai, tinindo no chão! Foi um  dos conhecidos primeiros milagres de Nossa Senhora Aparecida a correr
pelas vilas vizinhas, pela província e hoje está pintado no forro da Basílica Nacional e feito em artístico trabalho
de madeira, em estilo da época, pelo artista Chico Santeiro, para o “Museu Nossa Senhora Aparecida”.
A Princesa Imperial Dona Isabel, também teve na cantada ladeira de Aparecida, o mesmo gesto
maternal para com um escravo.
Quando houve o milagre, todo o escravo tinha esperança. E veio um, esperando a mesma graça de
Nossa Senhora Aparecida.
Conseguindo do feitor entrar na Capela, rezou, fazendo o mesmo pedido.
Mas a corrente não se abriu.
Ele rezou tristemente e cheio de Fé.
Levantou-se e descendo a antiga rua da Calçada, hoje ladeira Monte Carmelo, viu a comitiva da
Princesa.
O escravo ajoelhou-se e pediu a bênção e misericórdia. E ela ordenou fosse o escravo posto em
liberdade. As algemas caem pela segunda vez diante da Capela, por aquela que seria Redentora de todos os
escravos do país.
As duas Rainhas, do céu e da pátria, tiveram para com o escravo o mesmo gesto de Amor.
Na sua passagem por Aparecida, a Princesa Isabel em sua primeira visita, dá o seu lencinho a um
escravo músico e o protege – na segunda visita liberta um escravo.
E “Atas da Capela de Nossa Senhora Aparecida”, data de 4 de janeiro de 1750, há o seguinte:
- Um órgão – um relógio de parede – uma caldeirinha de cobre. E mais: Escravos – 1 – Boaventura,
mulato, que terá quarenta e quatro anos, organista.
Nossa Senhora Aparecida foi encontrada em 1717; em  1745, primeira missa e bênção da Capela
construída no alto do morro, hoje local da Basílica; Em 1750 Boaventura escravo, era organista.
Um escravo teria sido o primeiro organista de Nossa Senhora Aparecida?!
Quando houve o milagre do escravo que descrevemos acima, o capanga que o acompanhava pediu ao
Capelão de Nossa Senhora Aparecida, Padre Antonio Luiz de França Reis, que lhe desse um atestado sobre o
acontecido e obtendo levou ao fazendeiro em Curitiba. Este surpreendido, escolheu mais dois escravos, Lúcia
Belin e João Belin e fez dos três presente a Nossa Senhora Aparecida.
Zacarias, que foi o milagrosamente salvo, Lúcia e João viveram longos anos neste local, como descreve
Padre Oto Maria em “Pontos Históricos com relação a Nossa Senhora Aparecida”.
O mesmo Padre Oto Maria no “Santuário de Aparecida” de 14 de janeiro de 1922 continua, que se
deliberou “em contratar José Pires de Almeida, para servir de organista nas missas que se celebravam nos dias
de sábado em louvor a Nossa Senhora Aparecida, mediante a gratificação de dois mil réis, quando não possa
ser por cada uma das ditas missas visto que o escravo da mesma Capela João Belin” e mais adiante “não
poder continuar como até aqui tocando órgão”.
Minha avó Maria das Dores do Prado Borges, falecida nesta cidade aos 12 de agosto de 1957, com 87
anos de idade, dizia sempre que conheceu João Belin. Que o escravo tocava a ladainha de Nossa Senhora
com um dedo da mão direita, enquanto a esquerda fazia ligeiro acompanhamento. Depois era o contrário:
apenas tocava o acompanhamento com um só dedo enquanto que a mão direita fazia nascer os mais belos
acordes. Um escravo foi organista de Nossa Senhora Aparecida.
Na cadeia dos fatos da antiga Capela, é o escravo, é a Princesa, traços de união para a beleza eterna
das coisas.
Procuramos ouvir alguém que nos contasse algo da Princesa em Aparecida  e colhemos mais esta
passagem de Antonieta Maria Portes, com 87 anos de idade e atualmente residente no Campo do Galvão, em
Guaratinguetá.
Antonieta, inteligente e de leitura, disse-nos que se recorda vagamente da Princesa, quando passava
na Estrada de Guaratinguetá à Aparecida e vamos ouvi-la:
— Estava no meio do caminho que se chamava estrada real e que liga a Matriz de Santo Antônio à
Capela de Aparecida em companhia de minha mãe (que sempre repetia a história da Princesa) e de diversas
escravas dentro do cafezal.
Quando vimos a comitiva todos se ajoelharam e de mãos postas pedimos a bênção.
A princesa sorriu, agradou filhinhos de escravos e atirou moedinhas de ouro. Um dos integrantes da
comitiva, em seu belo cavalo, se adiantou mais, retirando uma orquídea roxa que florescia em um pé de café. Então o marido da Princesa, um Príncipe alto e esbelto, aceitou a flor e colocou-a na veste real da
Princesa, colocando outra em si mesmo, gesto que foi imitado por todos.
Levaram muitas mudas e dizem que até hoje ainda existem, na Quinta da Boa Vista, orquídeas do
caminho de Guaratinguetá à Aparecida.
A Família Imperial Brasileira sempre esteve aos pés de Nossa Senhora Aparecida, mantendo relações
de amizade com os Redentoristas, Padre Francisco Wand, Padre Estevam Maria, Padre Valentim Mooser,
tendo os “Ecos Marianos” por diversas vezes noticiado a visita de Suas Altezas à Basílica Nacional, inclusive
com uma fotografia tirada na porta do Convento onde vemos o Padre Antonio Ferreira de Macedo, hoje Dom
Antonio Ferreira de Macedo, Bispo Auxiliar de São Paulo e Primeiro Vigário Geral de nossa arquidiocese, ao
lado dos Príncipes.
No citado “Santuário de Aparecida”, de 12 de fevereiro de 1921, após o relato da visita da Princesa
Isabel e o Conde d’Eu a esta Capela, lemos: “Se agora o Conde d’Eu nos tivesse dado a alta honra de sua
visita, o que era impossível, o povo aparecidense o teria acolhido com o mesmo júbilo que no ano de 1868.
Entretanto fazemos votos a Nossa Senhora que lhe conceda próspera viagem de regresso da Europa. Tanto
mais que o Revdmo. Vigário da Basílica Padre Estevam Maria compartilha a honra de viajar com ele no mesmo
vapor, com destino a Roma. Nossa Senhora acompanhe os dois ilustres viajantes!”
E faleceu a nossa Princesa Isabel!
No “Santuário de Aparecida”, dia 19 de novembro de 1921, em sua primeira página:
Isabel, a Redentora
“Telegramas de Paris trazem a notícia contristadora da morte da Princesa Dona Isabel, a Redentora,
filha do último Imperador do Brasil, Dom Pedro II.
Nasceu a 29 de julho de 1846, e casou-se aos 18 anos, com Dom Luiz Felipe Gastão D’Orleans, Conde
d’Eu. Por três vezes governou o Brasil como regente na ausência de seu pai e na terceira vez assinou a lei
áurea que aboliu a escravidão e pela qual recebeu o nome de Redentora. Todo o Brasil votava-lhe sincero amor
e entusiasmo e, quando a revolução de 1889 a obrigou a deixar o Brasil junto com seu pai, não se apagou sua
lembrança no espírito do povo. Especialmente no dia 13 de maio seu nome era constantemente lembrado junto
com a lei que livrou o Brasil de um dos seus maires males.
Agora após 32 anos de desterro, faleceu em Paris, onde morou desde a sua partida.
Era a Princesa Dona Isabel muito piedosa, um exemplo vivo para seu povo. Ela também foi muito
devota de Nossa Senhora Aparecida. Aqui esteve uma vez, cumprindo nessa ocasião uma piedosa promessa a
Nossa Senhora; doou também uma coroa de ouro, a mesma que serviu na coroação de Nossa Senhora. Ainda
no seu exílio não deixou de interessar-se pelas festividades do movimento religioso de Aparecida,
especialmente desde o ano da coroação.”
Consta que a coroa de ouro ofertada era me forma de globo com uma cruz, toda cravejada de
brilhantes.
Ainda no citado “Santuário de Aparecida” de 10 de dezembro de 1921, no final do artigo dedicado à
Princesa Isabel:
— “É, pois, um dever de gratidão que o povo de Aparecida cumpre ao lembrar-se de um modo especial
da falecida Princesa Dona Isabel. Como fervorosa devota de Nossa Senhora Aparecida ela deu a este lugar a
distinta honra de sua visita no ano de 1868 e aceitou de mui boa vontade a nomeação para servir-se festeira no
seguinte ano de 1869.
Por esta razão será celebrada a Missa do trigésimo dia nesta Basílica, a 14 do corrente mês, por alma
da inesquecível Dona Isabel.”
Laços de amizade uniram também a Família Imperial à Família do Comendador Augusto Marcondes
Salgado, que foi tesoureiro da Basílica Nacional e residente, por largos anos, nesta cidade.
No dia 9 do mês de maio do corrente ano de 1963, comemorou-se o centenário de nascimento da
ilustre dama Dona Maria Antonieta César Salgado, descendente das mais ilustres famílias de
Pindamonhangaba, neta dos Viscondes de Guaratinguetá e casada com o Comendador Augusto Marcondes
Salgado, ambos falecidos.
No jornal “Folha de São Paulo”, do mesmo dia, noticiando a efeméride, estampa uma fotografia tirada
há anos em Aparecida, onde o Príncipe Dom Pedro de Orleans e Bragança e sua esposa Dona Maria Elizabete
de Orleans e Bragança, e seus filhos príncipes e princesas ladeiam Dona Antonieta Salgado e família, no
portão de sua residência.
Faleceu a nossa Princesa Isabel!
Aparecida do Norte foi, talvez, a única cidade do Brasil que enviou um escravo para a chegada dos
despojos da Princesa Isabel, em julho de 1953, no Rio de Janeiro.
Por nossa iniciativa e com a cooperação do Prefeito Sólon Pereira, foi que Valério Manuel Francisco
esteve no Rio, havendo oportunidade para uma interessante entrevista em o jornal “A Noite”, ainda com  o
respectivo retrato do preto velho e sorridente. Faleceu Valério há três anos, com 115 anos de idade. Na cadeia dos fatos da antiga Capela de Aparecida o escravo e a Princesa são traços de união que
atingem o encanto da história aparecidense.
Quando em 1958 completou o “Ano 70 da Abolição” fizemos com o professor José Luiz Pasin e com a
cooperação de Vicente Camargo, uma exposição referente à data, contendo objetos da época, documentos,
louça, capas e bordados do império, algemas e instrumentos de escravos, no Ginásio La Salle, sob a direção
de Irmão Vítor Sebastião. Parte do material histórico foi cedido pelo tabelião Benevides Beraldo.
Às 7 horas foi celebrada missa na Basílica Nacional por intenção da Princesa Isabel e compareceram
nas homenagens, o nosso Valério Manuel Francisco e  a veneranda senhora Dona Rita de Cássia Vilela da
Costa, com 97 anos, recentemente falecida e que jogou pétalas de rosa na Princesa, quando a comitiva real
esteve na Capela de Aparecida.
E aguardamos a data de hoje, “Ano 75 da abolição”, bodas de diamante, oferecendo esta página para a
História de Aparecida e agradecemos à Família Imperial de Petrópolis, do Palácio Grão-Pará, o cartão de Boas
Festas que nos tem enviado, assinado por Dona Esperanza de Bourbon de Orleans e Bragança e por Dom
Pedro.
Está se erguendo em Aparecida, o Palácio da Rainha do Brasil, que no dia 8 de setembro de 1904, foi
coroada com a mesma coroa ofertada pela Princesa Isabel.
E à Praça situada na confluência de três ruas, junto da Praça das Comemorações onde está a mova
Basílica de Nossa Senhora Aparecida, por um projeto de lei substitutivo número 331, no dia 21 de agosto de
1957, do vereador Aziz Chad, então Presidente da Câmara, é chamada Praça Princesa Isabel.
Na história de Aparecida, o escravo é um poema de Fé e a Princesa Isabel um poema de Amor!
Aparecida do Norte, 13 de maio de 1963

 

Uma rosa de ouro para a Virgem

Em 1967, ano da comemoração do jubileu dos 250 anos do aparecimento da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, o Papa Paulo VI ofertou ao Santuário Nacional da Padroeira do Brasil uma Rosa de Ouro. A entrega desta importante honraria aconteceu na manhã do dia 15 de agosto daquele mesmo ano, com a presença de diversas autoridades civis e religiosas, entre elas o presidente Artur da Costa e Silva. 

Atualmente, a Rosa de Ouro encontra-se exposta na Exposição Rainha do Céu, Mãe dos Homens: Aparecida do Brasil no Museu Nossa Senhora Aparecida, no 1º andar da Torre Brasília.

O que é uma Rosa de Ouro?

Os sumos pontífices costumavam oferecer como presente uma Rosa de Ouro, em sinal de particular estima e para distinguir eminentes personalidades que prestavam relevantes serviços à Igreja, ou para honrar cidades, ou ainda para realçar Santuários insignes, como centro de grande devoção. Essa Rosa era artisticamente elaborada segundo o estilo da época.

Descrição histórica da Imagem de Nossa Senhora Aparecida

A Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi encontrada no rio Paraíba na segunda quinzena de outubro de 1717, é de terracota, isto é, argila que, depois de modelada, é cozida em forno apropriado, medindo 40 centímetros de altura. 

Hipoteticamente, ela teria, originalmente, uma policromia, como era costume na época, mas não há documentos que comprovem. Quando foi pescada, o corpo estava separado da cabeça e, muito provavelmente, sem a policromia original, devido aos anos em que esteve mergulhada nas águas e no lodo do rio.

A cor acanelada com que, hoje, é conhecida ,deve-se ao fato de ter sido exposta, durante anos, ao picumã das chamas das velas e dos candeeiros. Seu estilo é seiscentista, como atestam alguns especialistas que a estudaram.

Entre os que confirmam ser a Imagem do Século XVII estão o Dr. Pedro de Oliveira Ribeiro Neto, os monges beneditinos do mosteiro de São Salvador, na Bahia, Dom Clemente da Silva Nigra e Dom Paulo Lachenmayer.

Finalmente, em 1978, após o atentado que a reduzira em quase duzentos fragmentos, foi encaminhada ao Prof. Pietro Maria Bardi – na época diretor do Museu de Arte de São Paulo – que a examinou, juntamente com o Dr. João Marinho, colecionador de imagens brasileiras.


Foi totalmente reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Ainda conforme estudos dos peritos mencionados, a Imagem foi moldada com argila paulista, da região de Santana do Parnaíba, situada na Grande São Paulo. 

O mais difícil foi determinar o autor da pequena imagem, pois não está assinada ou datada. Assim, após um estudo comparativo, os peritos chegaram à conclusão de que se tratava de um escultor, discípulo do monge beneditino Frei Agostinho da Piedade, e também seu colega de Ordem, Frei Agostinho de Jesus.

Caracterizam seu estilo: forma sorridente dos lábios, queixo encastoado, tendo, no centro, uma covinha; penteado, flores em relevo, nos cabelos, broche de três pérolas na testa e porte empinado para trás.

Todos estes detalhes se encontram na Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, e, por isso, concluíram os peritos, Dom Clemenente da Silva Nigra e Dom Paulo Lachenmayer, que a Imagem foi esculpida pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus.

Coroa e Manto

A partir de 8 de setembro de 1904, quando foi coroada, a imagem passou a usar, oficialmente, a coroa ofertada pela Princesa Isabel, em 1884, bem como o manto azul-marinho.

Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida

A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D.Pedro de Almeida e Portugal , Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto - MG.

Convocado pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram a procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu.

João Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma imagem. Daí em diante os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.

Durante 15 anos seguidos, a imagem ficou com a família de Felipe Pedroso, que a levou para casa, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para rezar. A devoção foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante a imagem.

A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. A família construiu um oratório, que logo tornou-se pequeno. Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava, e, em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).

No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.

A 8 de setembro de 1904, a Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi coroada, solenemente, por D. José Camargo Barros. No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor.

Vinte anos depois, a 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município. E, em 1929, nossa Senhora foi proclamada RAINHA DO BRASIL E SUA PADROEIRA OFICIAL, por determinação do Papa Pio XI.

Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena.

Era necessário a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início em 11 de Novembro de 1955 a construção de uma outra igreja, atual Basílica Nova.

Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida:Santuário Nacional; "maior Santuário Mariano do mundo".

O Padre Francisco da Silveira, que escreveu a crônica de uma Missão realizada em Aparecida em 1748, qualificou a imagem da Virgem Aparecida como “famosa pelos muitos milagres realizados”. E acrescentava que numerosos eram os peregrinos que vinham de longas distâncias para agradecer os favores recebidos. Mencionamos aqui três grandes prodígios ocorridos por intercessão de Nossa Senhora Aparecida. 

O primeiro prodígio, sem dúvida alguma, foi a pesca abundante que se seguiu ao encontro da imagem. Não há outras referências sobre o fato a não ser aquela da narrativa do achado da imagem: “E, continuando a pescaria, não tendo até então pego peixe algum, dali por diante foi tão abundante a pesca, que receosos de naufragarem pelo muito peixe que tinham nas canoas, os pescadores se retiraram as suas casas, admirados com o que ocorrera.” 

Entretanto, o mais simbólico e rico de significativo, sem dúvida, foi o milagre das velas pela sua íntima relação com a fé. Aconteceu no primitivo oratório do Itaguaçu, quando o povo se encontrava em oração diante da imagem. 

Numa noite, durante a reza do terço, as velas apagaram-se repentinamente e sem motivo, pois não ventava na ocasião. Houve espanto entre os devotos e, quando Silvana da Rocha procurou acendê-las novamente, elas se acenderam por si, prodigiosamente. 

Significativo também é o prodígio das correntes que se soltaram das mãos de um escravo, quando este implorava a proteção da Senhora Aparecida. Existem muitas versões orais sobre o fato. Algumas são ricas em pormenores. O primeiro a mencioná-lo por escrito foi o Padre Claro Francisco de Vasconcelos, em 1828.

A pesca milagrosa

A Câmara Administrativa de Guaratinguetá decidiu e pronto. A época não era favorável à pescaria mas os pescadores que se virassem. O Conde tinha que provar do peixe do rio Paraíba.

E a convocação foi lida em toda a redondeza. João Alves, Domingos Garcia e Felipe Pedroso, moradores de Itaguaçu, pegaram seus barcos, suas redes e se lançaram na difícil tarefa. Remaram a noite toda sem nada pescar.

No Porto de Itaguaçu, lançaram mais uma vez as redes. João Alves sentiu que a sua rede pesava. Serão peixes? Puxou-a. Não. Não eram peixes. Era o corpo de uma imagem. Mas ... e a cabeça, onde estava? Guardou o achado no fundo do barco. Continuaram tentando achar peixes.

De repente, na rede do mesmo pescador, uma cabeça enegrecida de imagem. João Alves pegou o corpo do fundo do barco e aproximou-o da cabeça. Justinhos. Aquilo só podia ser milagre. Benzeram-se e enrolaram os pedaços num pano. Continuaram a pescaria. Agora os peixes sabiam direitinho o endereço de suas redes. E foram tantos que temeram pela fragilidade dos barcos...

O milagre das velas

Depois que chegaram da pescaria onde encontraram a Senhora, Felipe Pedroso levou a imagem para sua casa conservando-a durante 5 anos.

Quando de sua mudança para o bairro da Ponte Alta deu a imagem a seu filho Athanásio Pedroso que morava no Porto de Itaguaçu bem perto de onde seu pai Felipe Pedroso, João Alves e Domingos Garcia haviam encontrado a imagem.

Athanásio fez um altar de madeira e colocou a Imagem Milagrosa da Senhora Aparecida. Aos sábados seus vizinhos se reuniam para rezar um terço em sua devoção. Em certa ocasião, ao rezar o terço, 2 velas se apagaram no altar de Nossa Senhora, o que era muito estranho, pois aquela noite estava muito calma e não havia motivo para o acontecimento.

Silvana da Rocha, que no dia acompanhava o terço, quiz acender as velas, porém, as mesmas se acenderam sem que ninguém as tocasse, como um perfeito milagre. Desta data em diante a Imagem Milagrosa de Nossa Senhora Aparecida deixou de pertencer à família de Felipe Pedroso para ficar pertencendo a todos nós, devotos da Santa Milagrosa.

Romeiros de Nossa Senhora Aparecida

Dos milhões de romeiros que visitam o Santuário Nacional de Aparecida, muitos são portadores de angústia, outros tantos, da esperança. Esperança de cura, de emprego, de melhores dias, de paz. 

Eles chegam de ônibus, de carro, de trem (em tempo passado), de moto, de bicicleta, a cavalo e a pé. São pobres e ricos; são cultos e ignorantes; são homens públicos e cidadãos comuns. Aqui estiveram o Papa, príncipes, princesas, presidentes, poetas, padres, bispos, prioras, patrões e empregados. Vieram os pescadores.

Muitos cumprem um ritual que começou com seus avós e persiste até hoje. Outros vêm pela primeira vez. Ficam perplexos diante do tamanho do Santuário e de sua beleza. A Imagem os extasia. 

A fé traz o romeiro a Aparecida leva-o a comportamentos de pincéis famosos, câmaras e versos imortais. Olhos que buscam, vasculham ou se fecham para ler as mensagens secretas que trazem na alma. Lábios que balbuciam ave-marias, atropeladas pela pressa das muitas intenções.

Mãos que seguram as contas do rosário, a vela, o retrato, as flores, o chapéu. Joelho que se dobram e se arrastam, em atitude de total despojamento. Pés cansados pela procura de suas certezas. Coração nas mãos em forma de oferenda. Na alma, profundo senso do sagrado.

O chão que pisam, a porta que transpõem, as pessoas que aqui residem, tudo tem para eles significado transcendente. Este é o romeiro de Nossa Senhora Aparecida. Alma pura, simples, do devoto que acredita, que se entrega à proteção dos céus, sem dúvidas ou restrições.

Consagração 50 Anos

Ela teve início dia 31 de maio de 1955, uma terça-feira.

Começou assim:
O Padre Laurindo Häuber, redentorista que trabalhava na Rádio Aparecida, teve uma idéia: Comprou um livro, que chamou de Livro de Ouro, e disse na Rádio que quem quisesse consagrar-se a Nossa Senhora Aparecida, era só escrever para a Rádio que ele anunciava o nome, às 15 horas, e lia a oração da Consagração. Ele ia fazer isso na 3ª, na 5ª e no sábado.

E Padre Laurindo começou então esse programa. Como que ele fazia:
Lia os nomes, dava uma pequena mensagem, lia a oração da Consagração que estava no Manual do Devoto, um livrinho de orações editado pela Editora Santuário em 1904, e em seguida dava a bênção.

Meses depois, o número de nomes enviados aumentou tanto que ele parou de lê-los, deixando de lado o Livro de Ouro. Dali para frente, todos os ouvintes da Consagração passaram a ser consagrados a Nossa Senhora. E assim a Consagração a Nossa Senhora Aparecida adquiriu a mesma forma de celebração e o mesmo feitio que tem hoje.

Inclusive a música de abertura, Roga por nós ó Mãe tão Pia, foi escolhida pelo Padre Laurindo. Um ano depois, em 1956, o Padre Laurindo foi transferido para São Paulo, a fim de trabalhar na Rádio Nove de Julho. Os padres Vítor Coelho de Almeida e Rubem Leme Galvão continuaram fazendo a Consagração. Agora, a semana toda: O Padre Vítor Coelho fazia na 3ª, na 5ª e no sábado, e o Padre Galvão fazia na 2ª, na 4ª e na 6ª feira.

No ano seguinte, o Padre Vítor Coelho assumiu sozinho a Consagração e passou a fazê-la não mais no estúdio da Rádio, mas no Altar Mor da Basílica. Ela deixou então de ser um simples programa de rádio e se tornou uma celebração paralitúrgica no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, como a Hora Mariana, a Novena Perpétua etc.

Padre Vítor a fez durante 31 anos, até a véspera de sua morte, que aconteceu dia 21 de julho de 1987. Em 1988, o Padre César Moreira, então Diretor da Rádio Aparecida, determinou que a Consagração fosse feita também aos Domingos. Após o falecimento do Padre Vítor Coelho, o Padre Alberto Pasquoto assumiu a Consagração, e a fez até o início de 1989.

Em 1989, o Padre Agostinho Frasson a assumiu e fez até 1991. Nos anos 1992 e 1993, quem dirigiu a Consagração foi o Padre Afonso Paschote. Em 1994, o Padre Frasson a assumiu novamente e a fez até 1996. O Padre Antônio Queiroz a assumiu dia 11/01/97, um sábado, sendo que nos seus dias de folga quem fazia era o Padre Silvério Negri. Após o falecimento do Padre Negri, ocorrido dia 28/08/03, nos dias de folga do Padre Queiroz a Consagração entra na escala normal dos trabalhos pastorais da Basílica.

Esta é, resumidamente, a história da Consagração, que dia 31 deste mês completará 50 anos de existência. Em todos esses anos, repito, o modo de fazer a Consagração não mudou, continuando aquele iniciado pelo Padre Laurindo. Desde o início, várias emissoras de rádio começaram a entrar em cadeia com a Rádio Aparecida, às 15 horas, para transmitir a Consagração.

Assim, a Consagração a Nossa Senhora Aparecida abriu caminho para que se formassem redes de Rádio para transmissão de programas religiosos. A UNDA BRASIL (Unda é uma palavra latina que significa onda. É um organismo internacional da Igreja, ligado à comunicação pelo Rádio) promoveu a união dessas redes e criou a Rede Católica de Rádio, que hoje é como uma grande constelação, iluminando todo o céu do Brasil.

Agora, celebrando o cinqüentenário da Consagração, nós queremos agradecer a Deus. Não queremos ser como aqueles nove leprosos curados, que não agradeceram a Deus a sua cura. É interessante que Jesus disse para aquele que voltou: “Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro? E disse-lhe: Levanta-te e vai! Tua fé te salvou” (Lc 17,17-19).

Jesus fala de dar glória a Deus Pai. De fato, Deus Pai é a origem de tudo. Tudo nos vem dele, pelo Filho, no Espírito Santo. Na Consagração a Maria, ela é a intercessora. Por isso agradecemos a ela também. Então, neste Jubileu nós agradecemos a Deus todas as graças que ele concedeu ao povo brasileiro, e a nós, nesses 50 anos.

Concedeu e esperamos que continue concedendo, porque, como diz aquela oração que vem da Igreja Primitiva, jamais se ouviu dizer que algum daqueles que tem recorrido à proteção de Maria e implorado o seu auxílio, fosse por ela desamparado. Nós cristãos fomos consagrados definitivamente a Deus no dia do nosso batismo.

A Consagração a Nossa Senhora, que fazemos todos os dias, é uma entrega de nós mesmos a ela, como um filho ou filha que se joga nos braços da Mãe, para que ela cuide de nós, fazendo-nos felizes e bons discípulos de Jesus.

Pe. Antonio Queiroz dos Santos, C.Ss.R.
Fonte: https://www.santuarionacional.com

 

 

 

História da princesa Isabel e sua devoção a Nossa Senhora Aparecida

 

A história da princesa Isabel com Nossa Senhora Aparecida é muito bonita e conhecida por poucos
A princesa Isabel era devota fervorosa de Nossa Senhora Aparecida e tinha o sonho de ser mãe de um menino que herdasse o trono da realeza.
Com o objetivo de ser mãe a qualquer custo, a princesa Isabel sofreu vários abortos e a primeira gravidez que conseguiu levar até os nove meses foi frustrante porque resultou no nascimento de uma menina morta, após um trabalho de parto difícil  e muito doloroso de 50 horas, quatro obstetras não conseguiram extrair o feto, foi necessária uma craniotomia, um procedimento rotineiro na época, que consistia na perfuração d cabeça da criança com o objetivo de reduzir o volume cerebral para a passagem do bebê. Como podemos ver foi um momento muito triste, Mas muito persistente a devora de Nossa Senhora Aparecida a princês Isabel, pedia com muita fé o favor da Santa de lhe conceder um filho e se dedicava ao mês de Maria limpando e adornando, com flores frescas, diariamente, a Igreja de Petrópolis ( RJ) onde morava. Um ano após perder a filha a princesa, deu luz ao herdeiro do trono. No dia 15 de outubro de 1875, após 13 horas de trabalho de parto nasceu D. Pedro de Alcântara, o menino nasceu asfixiado em conseqüência do fórcipe e sofreu lesões no braço esquerdo, que ficou paralisado, devido ao problema ele foi apelidado de Mão seca.
Foi com muita fé que a princesa Isabel conseguiu realizar o sonho de ter um filho, após 11 anos de casada. Nos anos seguintes a realeza brasileira ganhou outros dois herdeiros, dom Luiz Maria e dom Antonio.
Por duas vezes, durante o Império, a princesa se fez romeira da santa e lhe ofereceu, régio presentes.
Em dezembro  de 1868, ofereceu-lhe um manto, com 21 estados brasileiros; em 6 de novembro de 1884, ofereceu-lhe uma coroa de ouro  , cravejada de brilhantes , a mesma com que a Imagem foi coroada Rainha do Brasil de 1904 e que está na Nossa Senhora lá na Aparecida até hoje.
Isabel, filha do último Imperador do Brasil, Dom Pedro II, nasceu em julho de 1846. Casou-se com 18 anos, com Dom Luiz Felipe d’ Orleans, o Conde d’eu e governou o Brasil por três vezes. Na terceira vez, assinou a Lei Áurea, e aboliu a escravidão.
Por esse motivo nobre o Papa Leão XIII lhe concedeu a Rosa de Ouro, em 28 de setembro de 1888. A princesa foi a única brasileira a receber a rosa de ouro. Os outros dois exemplares foram dedicados ao Santuario  Nacional de Aparecida pelos Papas Paulo VI em 1965 e Bento XVI em 2007.
A história de Aparecida tem outro fato curioso sobre a passagem da princesa Isabel.
No ano de 1857, o escravo Zacarias fugiu de Curitiba e veio para Bananal, cidade de São Paulo, sendo preso e algemado. Ao Passar pela Capela de Aparecida, pediu ao feitor a licença de ver Nossa Senhora Aparecida e ele permitiu. Ao fazer o seu pedido  de clemência por liberdade, o escravo se ajoelhou e ergueu os braços algemados e fez a prece. A corrente caiu, tinindo nos chão. Foi um dos primeiros milagres conhecidos de Nossa Senhora Aparecida a correr pela vila vizinhas e pela província.
Quando aconteceu o milagre da libertação de Zacarias, todos os escravos tinham a esperança de também serem libertos. Outro escravo conseguiu autorização do feitor para entrar na Capela. Rezou a fez o mesmo pedido, mas a correntes não se abriu. Ele rezou tristemente e ficou decepcionado por não ter alcançado o milagre. Levantou-se e descendo a antiga rua da calçada, hoje ladeira Monte Carmelo, no centro de Aparecida, viu a comitiva real. O escrevo ajoelhou-se e pediu a benção da princesa. Dona Isabel ordenou então que o escravo fosse posto em liberdade. As correntes não caíram no chão como o do escravo Zacarias , mas Nossa Senhora fez com que  a princesa fosse tocada pelo gesto do escravo e lhe concedesse a libertação dos escravos a princesa recebeu o titulo de Redentora. Após 32 anos de desterro, a princesa faleceu em Paris no dia 14 de outubro de 1921.
Texto retirado da Revista de Aparecida
do Santuário Nacional de Aparecida

 
Nossa Senhora Aparecida- Rogai por nós  

A coroa ostentada pela imagem de Nossa Senhora Aparecida foi doada pela Princesa Isabel em 1884 como forma de agradecimento por uma graça alcançada. A peça possui 14 centímetros de altura e 11 de largura. Feita com 300 gramas de ouro 24 quilates, é cravejada com 40 diamantes. A santa a recebeu em uma cerimônia celebrada em 08 de agosto de 1904.
 
Apesar da estafante tarefa de governar, Isabel não media cuidados com seus 3 filhos : Luis, Pedro e Antonio

 

 ROMARIA,PEREGRINAÇÃO,VISITA VIRTUAL AO SANTUARIO DE APARECIDA ONLINE

 

 


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Apresentamos a você a Peregrinação Virtual do Santuário Nacional.

Nesse espaço, você poderá peregrinar virtualmente pelo Santuário Nacional de Aparecida e pelos principais pontos da cidade que o fará meditar a fé e devoção na Padroeira do Brasil.

‘A internet lembra-nos a graça de Deus e as bênçãos de Nossa Senhora que não conhecem fronteiras’.

Faça uma “peregrinação” por estas páginas. Reze, Informe-se, receba bênçãos e sê tu uma bênção para outras pessoas.

Abraço fraterno.

Pe. Luiz Cláudio A. de Macedo, C.Ss.R.

Adm / Ecônomo do Santuário Nacional.

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